segunda-feira, 28 de junho de 2010

SEMINÁRIO MÍDIA INDEPENDENTE E LIBERDADE DE IMPRENSA

SOLANGE SÓLON BORGES, poetisa e blogueira em construção (aguardem!) enviou as conclusões do seminário sobre "Mídia Independente e Liberdade de Imprensa" para compartilhar com a classe. Participaram desse grupo PEDRO MARTINS e GIOVANNA PRATA.

Para acessar, basta clicar no link.

SEMINÁRIO MÍDIA INDEPENDENTE E LIBERDADE DE IMPRENSA

PS: as outras apresentações - OS PRÍNCIPES e MAQUIAVEL - além do slide de apresentação do quarto capítulo de Mídia Radical, na aula do professor Dennis Oliveira, serão postadas amanhã (terça-feira, 30 de junho). Esqueci os pendrives em casa... ;-)

SALÃO INTERNACIONAL DE HUMOR DE PIRACICABA

Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o mais tradicional evento do gênero no mundo, abre inscrições até 3 de agosto. Participação é gratuita. Serão premiados com mais de R$ 35 mil cartunistas profissionais e novos talentos, do Brasil e exterior.


São Paulo, 22.6.10 – O Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o mais tradicional evento no gênero no mundo, em sua 37º edição, está com inscrições abertas, gratuitas, até o dia 3 de agosto. Podem participar artistas profissionais e novos talentos, do Brasil e exterior, com trabalhos inéditos e de temática livre. As obras concorrerão em cinco categorias: cartum, charge, caricatura, tiras e vanguarda (temática do meio ambiente).

O regulamento e a ficha de inscrição ficarão disponíveis no site: www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br. Os trabalhos em papel podem ser postados para o endereço: 37º Salão de Humor de Piracicaba/ Secretaria da Ação Cultural (Av. Maurice Allain, 454, CEP: 12.405-123 – Piracicaba – São Paulo – Brasil).

Serão aceitas obras de qualquer técnica gráfica, inclusive esculturas com teor humorístico, e materiais digitais inéditos com a assinatura do autor.

Na categoria vanguarda deverá ser abordada a temática do meio ambiente (as inscrições para essa categoria devem ser feitas no endereço: premiomeioambiente@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br).

O Salão distribuirá cinco prêmios no valor total de R$ 35 mil, sendo contemplados com R$ 5 mil os primeiros colocados de cada categoria. Também será concedida premiação especial, denominada Grande Prêmio Salão de Humor de Piracicaba, no valor R$ 10 mil, para um dos vencedores das cinco categorias. Todos os artistas classificados em primeiro lugar também receberão o Troféu Zélio, desenhado pelo próprio cartunista. A categoria caricatura ainda concorrerá ao prêmio de R$ 3.131,11, oferecido pela Câmara de Vereadores de Piracicaba.

A exposição dos itens selecionados ficará aberta ao público, gratuitamente, de 28 de agosto a 17 de outubro, das 10h às 22 horas, no Engenho Central (Av. Maurice Allain, s/n).

Histórico – Criado em 1974, por iniciativa de jornalistas e intelectuais de Piracicaba, o Salão Internacional de Humor foi concebido por Millôr Fernandes, Jaguar, Fortuna, Ziraldo, Zélio e Paulo Francis, à época responsáveis pelo irreverente Jornal O Pasquim.

Devido ao sucesso da primeira edição, o evento ganhou, em seu segundo ano, reconhecimento internacional, mostrando ao mercado brasileiro obras de grandes expoentes do meio, como o premiado francês Cloude Molliterni, da Revista Phenix. Nos anos posteriores, recebeu obras de mestres da Europa e das Américas, entre eles Sérgio Aragonez, da publicação americana MaD; Goefrey Dickson, da revista inglesa Punch; e Hermenegildo Sábat, do periódico argentino El Clarin.

No âmbito nacional, o Salão relevou talentos que ganharam notoriedade no segmento das charges, como os irmãos Chico e Paulo Caruso, Alci, Laerte e Angeli, dentre muitos outros.

Serviço:
Seleção dos trabalhos para o 37º Salão Internacional de Humor de Piracicaba

Inscrições: site www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br ou no endereço 37º Salão de Humor de Piracicaba/ Secretaria da Ação Cultural (Av. Maurice Allain, 454, CEP: 12.405-123 – Piracicaba – São Paulo – Brasil).

Data: até 3 agosto

COLEÇÃO NEMIROVSKY LEVA MODERNISTAS A CIDADES PAULISTAS

Para quem puder vir a Praia Grande, Litoral de SP...

Exposição itinerante segue para Praia Grande, reunindo obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Portinari, entre outros.

O modernismo brasileiro vai ultrapassar as fronteiras da capital paulista e chegar a outras cidades do Estado de São Paulo. Idealizada pela Secretaria do Estado da Cultura e pelo SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), em parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo e a Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande, a exposição itinerante “Coleção Nemirovsky: Obras em Destaque” entra em cartaz no dia 29 de junho no Palácio das Artes. São 22 obras pertencentes ao acervo da Fundação Nemirovsky, que aderiu à iniciativa a convite da Pinacoteca.

Com curadoria de Maria Alice Milliet, diretora da Fundação, a itinerância teve início em 7 de maio, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi. É a primeira vez que essas cidades recebem uma exposição desse porte, reunindo obras antológicas como: Distância e Paisagem Antropofágica VII de Tarsila do Amaral; Mulheres na Janela de Di Cavalcanti; Mogi das Cruzes e Fachada de Alfredo Volpi; Jogo de Pião de Portinari; Casal, Cavalos – Campos do Jordão e As Erradias, de Lasar Segall; entre outras.

O objetivo é democratizar e disseminar a arte brasileira, mostrando, em diversos locais, títulos que são verdadeiros patrimônios da nossa cultura, nunca expostos em museus regionais. “As obras, selecionadas especialmente para esse projeto, constituem um discurso visual forte, pontuado por peças antológicas, matizado pela mescla de pinturas, desenhos, aquarelas e gravuras e, por isso mesmo, variado, fascinante”, explica a curadora. A produção é assinada pela empresa Ponto e Ação.

A exposição no Palácio das Artes, na Praia Grande, ficará em cartaz do dia 29 de junho a 25 de julho. Essa iniciativa dá início a um programa que pretende se estender, no futuro, a outras cidades.

Sistema Estadual de Museus
O SISEM-SP reúne e articula todos os museus do Estado em busca de promover o desenvolvimento e fortalecimento institucional. É coordenado pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Estado da Cultura (UPPM) e atualmente reúne cerca 502 equipamentos, entre públicos e privados, em 159 cidades. Entre as principais ações do SISEM, está a realização de exposições itinerantes e de estudos detalhados sobre cada equipamento e sobre as cidades onde estão localizados. O SISEM promove, ainda, diversas atividades locais, como programas de formação, capacitação e aperfeiçoamento técnico de funcionários, além de convênios entre os museus do Estado e instituições nacionais e internacionais, com o objetivo de aprimorar e valorizar as instituições e seus acervos.

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Inaugurada em 1905, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da capital e considerada um dos mais importantes do país. Em pouco mais de um século de atividade, evoluiu de uma única e imutável exposição composta por 26 pinturas, abrigadas em uma única sala, para um acervo com mais de 8 mil obras, nas mais diversas técnicas e de diferentes autores. Distribuídos em dois prédios com mais de 20 mil metros quadrados o prédio projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo em estilo neoclássico eclético, de construção nunca finalizada, foi feito inicialmente para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e hoje tornam a Pinacoteca um museu de referência internacional.

Com conhecimento e experiência consolidados em todas as áreas do campo museológico, da conservação e restauro à educação para públicos especiais, a Pinacoteca do Estado realiza, atualmente, cerca de 40 exposições anuais, apresentando mostras que enfocam os mais diferentes aspectos da produção artística, com ênfase na arte brasileira do século XIX à contemporaneidade. As mostras abrangem as mais diversas linguagens artísticas e permanecem em cartaz, em média, durante três meses.

Fundação Nemirovsky – Durante 30 anos, o casal José e Paulina Nemirovsky se dedicou à arte e agrupou importante coleção, formada por cerca de 200 obras de artistas como Di Cavalcanti, Hélio Oiticica, Tarsila, Goeldi, Cícero Dias, Portinari, entre outros. Depois da morte de José, D. Paulina ficou incumbida da missão de levar a público aquele patrimônio, cumprindo uma decisão tomada por ambos quando instituíram, em 1987, a Fundação Nemirovsky. Em 2004, a Fundação Nemirosky assinou um comodato com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e um acordo de cessão de espaço com a Pinacoteca do Estado estabelecendo que a Fundação passaria a ter sua sede na Estação Pinacoteca. Desde 2006, um conjunto de mais de 100 obras encontra-se em exposição permanente no segundo andar do edifício.


Maria Alice Milliet - É historiadora da arte, crítica e curadora. Mestre em História da Arte pela ECA/USP e Doutora pela FAU/USP. Foi diretora técnica da Pinacoteca do Estado de São Paulo de 1989 a 1992 e do Museu de Arte Moderna de São Paulo de 1993 a 94. Atualmente, dirige a Fundação José e Paulina Nemirovsky, em São Paulo. Como curadora independente, tem realizado exposições em diversas galerias e instituições, dentre elas, MASP, MAC-USP, MAM-SP e MAM-RJ. É autora dos livros Lygia Clark: Obra-Trajeto, Tiradentes, O Corpo do Herói, Lothar Charoux, A Poética da Linha, além de ensaios críticos em catálogos e periódicos.

Serviço
Exposição:
Coleção Nemirovsky: Obras em Destaque
Curadoria: Maria Alice Milliet
Local: Palácio das Artes - Praia Grande
Visitação: 29 de junho a 25 de julho 2010 (Praia Grande)
Horário de visitação: Terça a domingo, das 14h às 18h.
Endereço: Avenida Presidente Costa e Silva, 1.600 - Boqueirão (13) 3496-5716 ou (13) 3496-5707- Praia Grande - SP
Classificação etária: Livre
Entrada gratuita

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SEMINÁRIO JORNALISMO ONLINE

Caros Celaccianos, abaixo segue apresentação e apontamentos do grupo de Jornalismo Online, apresentado durante o período da manhã do sábado (19), durante a aula do professor Silas Nogueira, de "Teorias da Cultura".

APRESENTAÇÃO JORNALISMO ONLINE

APONTAMENTOS DO GRUPO

Seminários deste sábado (26)

MÍDIA ALTERNATIVA

OS PRÍNCIPES

TELEVISÃO


Boa sorte!

COMUNIDADE, DEMOCRACIA, DIÁLOGO E MÍDIA RADICAL - CAPÍTULO 4

CAROL BAGGIO, como sempre contribuindo com o grupo, escaneou e postou o capítulo 4 de Mídia Radical. Obrigado!

MÍDIA RADICAL - CAPÍTULO 4: COMUNIDADE, DEMOCRACIA, DIÁLOGO E MÍDIA RADICAL

JORNALISTA, PROCURA-SE - por Washington Araújo, do Observatório da Imprensa

Gentilmente sugerido pela jornalista-poetisa SOLANGE SÓLON BORGES.

Procura-se jornalista que devote suas energias à busca da verdade e não dos holofotes, que saiba distinguir a diferença entre o personagem que é noticia e aquele que transmite a notícia, que seja tão arejado a ponto de compreender que a luz é boa não importa em que lâmpada brilhe.

Procura-se jornalista que esteja sempre prestes a levar consigo um telescópio para o olho esquerdo e um microscópio para o olho direito de forma a ver a realidade sobre ângulos variados e apto a celebrar que a grande beleza da vida está no entendimento da rica diversidade humana.

Procura-se jornalista que seja especialista em cultura geral, que escreva sobre o que entende e saiba o exato tamanho de sua ignorância sobre o assunto que pretende abordar, que saiba fazer o artesanato dos fatos, ideias e palavras, sem deixar pontas soltas nem fios desencapados.

Procura-se jornalista que saiba distinguir entre liberdade de expressão, de impressão, de pressão; que veja sua atividade não como o Quarto Poder, mas sim como um serviço essencial à vida organizada da sociedade, como um espelho do mundo dotado de visão e fala.

Equação biquadrada

Procura-se jornalista que seja generoso no uso dos substantivos e parcimonioso no uso dos adjetivos, que em caso de dúvida não ultrapasse o sinal vermelho da ética e do bom senso e que concorde que a ética do jornalista é a mesma do marceneiro.

Procura-se jornalista que se sinta indignado e denuncie a quem de direito qualquer empresário ou político, artista ou profissional liberal que lhe acene ou lhe ofereça qualquer vantagem financeira em troca da publicação de notícia favorável aos seus negócios, à sua carreira ou à sua área de atuação político-partidária.

Procura-se jornalista que, em confronto com as forças da natureza, testemunha ocular de eventos catastróficos, ocupe-se em ajudar a salvar uma ou mais vidas, em socorrer e amparar feridos, e que seja sábio o suficiente para deixar de lado obrigações contratuais imediatas como a observância de data-limite para envio de matéria, tomada de fotos específicas e que nunca pergunte a quem se encontra com a vida por um fio "como você está se sentindo?"

Procura-se jornalista que tenha uma visão muito apurada do que é justiça, ética, liberdade, democracia, equidade, bem-estar social, distribuição de renda, mobilidade social, inclusão social, inclusão digital, inclusão étnico-racial e que tenha uma sede de conhecimento insaciável, sempre se atualizando sobre o estado da arte no mundo.

Procura-se jornalista que não resenhe livro sem antes tê-lo lido, não critique filme a que não tenha assistido e não elogie álbum sem antes ter escutado todas as músicas, que se orgulhe mais dos livros que leu do que dos livros que escreveu e que saiba declamar "Navio Negreiro", de Castro Alves, cortar com a mão direita, equação biquadrada de segundo grau, fração e saiba conjugar o verbo "resfolegar".

Matérias arredias

Procura-se jornalista que não se submeta a qualquer forma de pressão, seja ideológica ou econômica e que se apresente de hora em hora ante o tribunal de sua consciência, o único dotado de poderes para julgá-lo de maneira equânime.

Procura-se jornalista que seja tão bom na crítica quanto na autocrítica, que entenda tanto da Ilíada de Homero como do efeito-estufa, que entenda causas e efeitos das crises econômicas mundiais de 1929 e de 2009, que esteja bem familiarizado com índices e siglas como IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), FIB (Felicidade Interna Bruta), PIB (Produto Interno Bruto), Índice de Gini, Dow Jones, Nasdaq.

Procura-se jornalista que possua senso crítico, conhecimento do idioma, latitude de ação, humildade para conferir e voltar a conferir suas anotações antes de enviar seu texto para publicação.

Procura-se jornalista que respeite os direitos do leitor, não rotule sua opinião como informação, trate a informação de maneira imparcial sem exigir credenciais ideológicas e que considere muito natural ouvir o outro lado, principalmente quando se tratar de assunto que diga respeito também à honorabilidade de personagens enfocados.

Procura-se jornalista que cultive a independência de pensamento, que não deseje ser mais realista que o rei, mais católico que o papa, que respeite a linha editorial de quem lhe propicia o emprego, mas que não que renuncie à condição de ser pensante e esteja confortável tantas vezes quantas forem necessárias para ser voto vencido em uma discussão editorial.

Procura-se jornalista que apenas numa vista d´olhos saiba diferenciar entre um escândalo real de corrupção e um escândalo pré-fabricado de corrupção, que não empreste seu nome a reportagens tão arredias à verdade dos fatos como os morcegos são à claridade do dia.

Pior tragédia

Procura-se jornalista que entenda a toponímia de São Luiz do Paraitinga, Berlim e Caruaru, que compreenda que as cidades têm alma, que são mais que meras aglomerações humanas, e que possa fazer ampla exposição sobre o que são hidrônimos, limnônimos, talassônimos, orônimos e corônimos.

Procura-se jornalista que entenda tanto de Fernando Pessoa quanto de Umberto Eco, que conheça amiúde as biografias e o pensamento vivo de Winston Churchill e Boris Pasternak, Rui Barbosa e Cláudio Abramo, que compreenda que a História é a também o relato encadeado da vida dos grandes homens.

Procura-se jornalista que conheça em profundidade o que é um linotipo e uma gralha, um tipógrafo e um scanner, um prefácio e um posfácio, prolegômenos, uma composição bem feita, um hipertexto e uma nota de rodapé, uma orelha e um texto indicativo, a gramatura do papel que se tem na mão e a marca d´água, a folha de rosto e o que significa 1.844 terabytes.

Procura-se jornalista bastante familiarizado com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que saiba relacionar seus artigos com a crítica de políticas públicas para a população urbana e rural, para brancos e negros, índios e ciganos, meninos nas creches e meninos de rua, católicos e evangélicos, judeus, muçulmanos e bahá´ís, budistas e hindus, seguidores do candomblé e do Santo Daime, espíritas e ateus.

Procura-se jornalista que entenda, de uma vez por todas, que a pior tragédia na vida de um ser humano é aquilo que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

DIREITO À COMUNICAÇÃO

BRUNA LAZARINI deu uma interessante contribuição ao grupo. Retransmito, abaixo, o seu e-mail:

Achei essa nota interessante. Podemos compartilhar com o pessoal.

DIREITO À COMUNICAÇÃO

Nesse link tem acesso também para o documento da UNESCO completo ("Indicadores de Desenvolvimento da Mídia: marco para a avaliação do desenvolvimento dos meios de comunicação"). Baixei o arquivo e anexei aqui nesse email.

Bjs,
Bruna

ÚLTIMOS DIAS PARA SE INSCREVER NO PRÊMIO CULTURA VIVA

As inscrições para a 3ª edição do Prêmio Cultura Viva serão recebidas até o dia30 de junho (quarta-feira) e podem ser feitas pelo site www.premioculturaviva.org.br. Mais informações pelo telefone 0800-707-9209 (ligação gratuita)


O Prêmio Cultura Viva tem como objetivo mobilizar, reconhecer e divulgar práticas culturais realizadas em todo o país. Com o tema Cultura e Comunicação, a 3ª edição do Prêmio Cultura Viva é dirigida a iniciativas que articulam cultura e comunicação no campo das Artes e do Patrimônio Cultural.

Nessa edição serão valorizadas as iniciativas que estimulam o acesso, a produção, o registro e a divulgação de conteúdos culturais. Busca-se estimular e dar visibilidade a iniciativas culturais que propiciam a criação de situações comunicativas e a construção de espaços de diálogo, favorecendo o reconhecimento e a divulgação do "saber fazer" das comunidades.

Segundo TT Catalão, Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, "é no comunicar que a cultura estabelece a relação com o outro e aí, como esta nova edição do Prêmio, não basta ser visto, mas ser reconhecido e ter garantias de expressão. Íntegros e integrais construímos essa bela mestiçagem onde praticamos a convivência em todas as escalas: consigo, com os outros e com o meio".

Serão premiadas iniciativas de organizações e de grupos de indivíduos (ainda não organizados em forma de pessoa jurídica) - que tenham sido iniciadas até 30/06/2009 e que estejam em andamento na data de inscrição - nas seguintes categorias:

· Gestor Público

Órgãos da administração pública direta ou indireta, inclusive de natureza autárquica ou fundacional, em nível municipal, estadual ou do Distrito Federal.



· Grupo Informal

Grupos de indivíduos, não constituídos sob forma de pessoa jurídica, que desenvolvem ações conjuntas na área da cultura, que compartilham os mesmos valores e/ou convivem em função de interesses e demandas culturais comuns.



· Organização da Sociedade Civil

Organizações sem fins lucrativos tais como ONGs, organizações religiosas, populares, associações de moradores etc.



· Ponto de Cultura

Iniciativa pública ou privada, sem fins lucrativos, selecionada por meio de edital público ou seleção direta, que desenvolve atividades de formação, produção e difusão cultural junto à comunidade local e que faz parte do Programa Cultura Viva e do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura.



Totalizando R$ 320.000,00 as iniciativas selecionadas receberão os seguintes prêmios, três em cada categoria:


1° lugar = R$ 40.000,00

2º lugar = R$ 25.000,00

3º lugar = R$ 15.000,00



As 120 semifinalistas receberão o Selo Prêmio Cultura Viva, uma chancela de reconhecimento às iniciativas que se destacam no processo do Prêmio Cultura Viva.


As inscrições para 3ª edição são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.premioculturaviva.org.br ou por ficha em papel. Na página da internet estão disponíveis o Regulamento, a Ficha de Inscrição e as informações gerais sobre o Prêmio Cultura Viva. Todas as informações acima também podem ser obtidas nas Representações Regionais do Ministério da Cultura e nas instituições parceiras (os endereços desses locais constam no site do Prêmio).


As inscrições serão encerradas às 18 horas do dia 30 de junho de 2010 (horário de Brasília).


O serviço de atendimento ao público está disponível pelo número 0800-707-9209 ou pelo e-mail premioculturaviva@cenpec.org.br.


O Prêmio é idealizado pelo Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio da Petrobras e coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

VAGAS PARA JORNALISTAS

Fonte: Jornalistas & Cia

A Máquina PR abre processo seletivo para atuação em São Paulo. Currículos para areta.barros@maquina.inf.br, com o cargo de interesse especificado no campo “assunto” do e-mail. As vagas são as seguintes:
– Consultor de comunicação pleno/sênior: profissional com nível superior completo, desejável pós-graduação e inglês avançado/fluente. Sólida experiência em comunicação corporativa.
– Consultor de comunicação para mídias sociais: profissional com nível superior completo e inglês avançado/fluente. Sólida experiência com redes sociais e
domínio de suas ferramentas.
– Trainée: recém-formado(a) em Jornalismo, RP, PP ou RTV, inglês avançado e fluente, bom texto e, preferencialmente, experiência em comunicação.
– Estagiário: cursando entre o 1º e 3º ano de Jornalismo, preferencialmente
com inglês avançado e fluente. Disponibilidade para trabalhar um fim de semana
por mês.

A "Conteúdo", de São Paulo, contrata jornalista para atendimento de núcleo de contas
industriais com quatro anos de experiência em assessoria de imprensa, inglês fluente e texto final. Desejável passagem por veículos de grande imprensa. Currículos para conteudo@conteudonet.com.

Agência de comunicação corporativa em São Paulo contrata jornalista ou RP com pelo menos cinco anos de experiência em assessoria de imprensa e conhecimento do mercado
farmacêutico/saúde, para início imediato. É fundamental inglês fluente. CV para imprensasaudesp@gmail.com .

A Oficina da Palavra, de Brasília, seleciona profissional com experiência em comunicação interna. Currículos para lorena@oficinadapalavra.com .

DEBATE, LIVRO E MÚSICA MARCAM PRIMEIRO ANO DO INSTITUTO VLADIMIR HERZOG

Fonte: Jornalistas & Cia

Para marcar o transcurso do seu primeiro aniversário, na próxima 6ª.feira (25/6), o Instituto Vladimir Herzog organizou o lançamento de um livro histórico com todas as edições em fac-símile do extinto jornal EX e o Encontro Musical pela Democracia, Educação e Felicidade, com a Filarmônica Bachiana Sesi-SP. Em parceria com a Imprensa Oficial, o livro será lançado no dia 29/6, a partir das 19h, na Livraria da Vila dos Jardins (al. Lorena, 1.731), precedido de um debate, com o tema Imprensa alternativa nos anos 70, entre Fernando Morais, José Hamilton Ribeiro, Dácio Nitrini e Mylton Severiano, que trabalharam no jornal. A produção gráfica é de Kiko Farkas, um dos mais importantes designers brasileiros.

Expoente da chamada mídia alternativa, o EX foi o únicojornal a noticiar o assassinato de Vlado, em 25/10/1975, tendo sido cassado por causa da manchete "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós – A morte do jornalista Vladimir Herzog". O encontro musical será no dia 3/7, às 21h, na Sala São Paulo, sob a regência – e também a participação especial ao piano – do maestro João Carlos Martins. O concerto, que contará ainda com as presenças da cantora Fafá de Belém, da bateria da escola de samba paulistana Vai-Vai e do coral Aprendizes da Esperança, terá renda revertida para os projetos educacionais do instituto. O maestro, a orquestra e Fafá de Belém cederam seus cachês em prol do Instituto. O
evento conta ainda com o apoio institucional da Secretaria de Estado
da Cultura, do Movimento + Feliz e deste Jornalistas&Cia. Vendas pelo Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br).






Já está nas livrarias a 2ª edição de "Tratado de Comunicação Organizacional e Política" (Cengage Learning), de Gaudêncio Torquato, que traz atualizações nos cenários político e organizacional e um novo capítulo – O poder da palavra – síntese do poder da comunicação verbal e gestual nas diferentes esferas corporativas e públicas.

O FASCÍNIO DO NADA - LIVRO DE LUÍS GIFFONI INSTIGA A REFLEXÃO

Obra reúne 20 crônicas/ensaios que desafiam o leitor a refletir criticamente
sobre os dias de hoje


"Graças à cultura do fácil, tornamo-nos incapazes de discutir, refutar, propor, identificar mentira e manipulação, ter opinião própria, cobrar direitos, ser cidadãos. Resultado: assumimos, há tempos, complexo de inferioridade frente ao mundo". Essa é uma das abordagens que o escritor Luís Giffoni adota em seu 21º livro: “O Fascínio do Nada”. A obra é uma coletânea de pequenos ensaios/crônicas com singular valentia crítica e lucidez intelectual onde se mesclam artigos inéditos e alguns publicados na imprensa.

Em "O Fascínio do Nada", Giffoni examina um caleidoscópio de temas e pontua questões que nos confrontam com a realidade do século 21, no Brasil e no mundo. Debate temas como os modelos de educação vigentes, o papel da cultura do fácil na sociedade virtual que privilegia a banalidade, a superficialidade e o excesso de informação, os paradigmas, conceitos e costumes que ao longo do tempo acabam na vala comum dos modismos de época, a voracidade imperialista norte-americana, as descobertas científicas que expandiram as fronteiras do Universo e outros.

“O Fascínio do Nada” mantém um dialogo permanente com o leitor. Escrito num estilo muito pessoal, vivo e sagaz, ao mesmo tempo que analisa as perplexidades do novo milênio, Luís Giffoni enriquece nossa cultura humanística em ensaios críticos sobre pintura e literatura. Em textos saborosos, ele oferece outras maneiras de refletir sobre o tempo e a importância de se recuperar a capacidade de crítica e questionamento.

Quem é Luís Giffoni
Mineiro, Luís Giffoni costuma dizer que tem 24 filhos, dos quais 21 são livros publicados, dentre eles “O Pastor das Sombras”, “Dom Frei Manoel da Cruz”, “China-O Despertar do Dragão”, “Retalhos do Mundo”, “Infinito em Pó”, “Adágio para o Silêncio”. Giffoni já recebeu premiações e indicações da APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, Bienal Nestlé, Prêmio Minas de Cultura, Prêmio Nacional de Romance (e de Contos) Cidade de Belo Horizonte e Prêmio Jabuti.

UM DIA SEM GLOBO



Interessante, gentilmente enviado pela mochileira LUZIRÃO, de LUGARES E LUGAREJOS...

... e, falando em internet, em breve contaremos com um blog de FÁTIMA FARIA, a psicóloga da turma. "Transmutar" está saindo do forno, com textos antigos...




Depois do "CALA BOCA GALVÃO" e do "CALA BOCA TADEU SCHMIDT", um novo tópico de críticas à maior emissora de TV do país está se espalhando pelo Twitter, o #diaSEMGlobo. Enquanto o UOL Esporte escrevia este post, em cinco minutos, foram 314 novas mensagens fazendo campanha para que na próxima sexta-feira, dia 25, o jogo entre Brasil x Portugal seja assistido em outra emissora.


Veja alguns comentários interessantes sobre o assunto:

@diasemglobo - "Com um retweet e um controle remoto você pode fazer a diferença! Dia sem Globo. Sexta dia 25.06 em todas as TVs do Brasil"

@diasemglobo - Cale a boca de quem você sempre quis. Dia 25/06 Sexta-Feira, Participe do #DiaSEMGlobo. Chame os amigos e CALA BOCA TADEU SCHMIDT

@luciouberdan - RT @DiaSemGIobo: A vingança é sua, a vingança é nossa, é de quem quiser, quem vier! Nosso sonho de liberdade já começou! #DiaSemGlobo

@comediadaliga - Não vou participar do #diasemglobo pq ouvir os comentários do Neto na Band não dá.

@ivanviragine - por mais que eu ache que tenha coisa muito mais importante pro pessoal se preocupar e manifestar, esse #diasemglobo é uma boa!

@gilbermachado - a ideia do #DiaSemGlobo é bem pretenciosa, mas é um começo da mudança no relacionamento entre Audiência X Emissoras de TV

@ronanwittee - Na falta do que fazer, mídia tenta tumultuar ambiente da seleção #DiaSemGlobo

...Entre no Twitter e veja os comentários sobre a campanha.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sátira do presidente Lula em humorístico de Israel

Nossa querida camarada FÁTIMA FARIA, a única psicóloga do grupo, enviou um vídeo bem interessante, e repleto de estereotipos, com uma sátira do presidente Lula. Vale a pena. Abaixo, seu recado:

Olá!

Para quem não viu, segue link do youtube do vídeo do Brasil / Lula sendo ridicularizados em programa humorístico de Israel:


http://www.youtube.com/watch?v=qp8pMmkHqU8

Ou por aqui:

terça-feira, 22 de junho de 2010

MOVIMENTOS SOCIAIS, ESFERA PÚBLICA E REDES - Mídia Radical, capítulo 3

Apresentação do professor Dennis Oliveira, na aula do último sábado (19).

Movimentos Sociais, Esfera Pública e Redes

A VIAGEM DE SARAMAGO, por Humberto Kzure

Recebi, após um rápido bate-papo no Metrô, e retransmito a todos.
Um abraço, Helder

Caro Helder Miranda, escrevo-lhe de pronto. O tempo passa. Foi um prazer conhecê-lo, esperando em breve um encontro em Santos. Aproveito e envio uma mensagem que escrevi para amigos por conta da partida de Saramago. abc,
Humberto Kzure
Arquiteto, Urbanista e Cineasta - Prof. UFRRJ




"Caros amigos,

em 18 de junho de 2010, o Silêncio. Apenas alguns segundos de reflexão.

Ainda é possível emocionar-se nessa vida da hipermodernidade? (termo utilizado pelo filósofo contemporâneo francês Gilles Lipovetzky) Ou só nos emocionamos a partir da necessidade do consumo exacerbado, impetrado pelas armadilhas da propaganda e da mídia? Hoje, o "ter" (em demasia) é protagonista em relação ao "ser". Nessa hipermodernidade, e também era do "medo" como ressaltava nosso saudoso geógrafo Milton Santos, tudo parece descartável; inclusive as pessoas. Fenômeno sociocultural muito presente nas metrópoles e que se espalha como tentáculos obscuros para os centros urbanos menores.

Morreu José Saramago. Ou melhor, Saramago voou para o infinito, entre luzes e trevas. "A viagem do elefante” nos deixa um imenso vazio nesses "Ensaios sobre a Cegueira e Lucidez" - humana. Tanto como voz das "letras portuguesas", como expoente do grito de liberdade humana e contestação política, inclusive da própria noção de democracia. Portugal acordou triste. O mundo ficou mais triste. Eu também fico triste. E, ao emocionar-me diante de tamanha perda, percebo que ainda posso ter momentos de profunda lamentação. Esse Nobel da Literatura nos conforta pela obra que herdamos sem fazer qualquer esforço.

Fico a pensar o que será das letras em mundo cada vez mais veloz e contraditório. Vivemos entre ser diferente e a indiferença (Lipovetsky), e escassez e ausência de respostas - qualquer que seja. Talvez por isso, fui alimentar-me de mais emoção ao assistir ao filme "Cartas para Julieta". Além de ver a sábia atriz inglesa Vanessa Redgrave, com o brilho em seus cabelos alvos e olhos de azul profundo, cada vez mais acredito estar certo: o cinema nos poupa, ou nos liberta, dos divãs psicanalistas.

Nesse dia intenso de emoção, trabalhamos em nosso documentário sobre os apartados da vida hipermoderna - os pobres; mas não menos isentos e também cúmplices dos impactos do consumismo; do supérfluo. Como Saramago, também vou "cuspir marimbondos" através de imagens, como voz de oposição a esse mundo que insiste em criar (in)verdades e abismos descortinados para os mais desavisados.

E só! Afinal, cartas (e:mail's) são para ser enviadas sem esperar respostas (Villa Lobos).

Toque no coração; apenas!"

Humberto Kzure-cerquera

Vagas de emprego

*Gentilmente enviado por ANDRESSA LUZIRÃO, a doce andarilha do blog de viagens Lugares e Lugarejos.

A VISAR, empresa de Comunicação Corporativa e Marketing, está oferecendo duas vagas em Assessoria de Imprensa. Os candidatos devem ter experiência na área, além de follow up ativo e bons contatos com a imprensa. Uma vaga é para a área de Construção Civil & Serviços e a outra é para a editoria de Propaganda e Marketing, sendo que para este posto o candidato precisa ter atendido agências, produtoras de vídeo e/ou áudio. Os interessados nas vagas devem enviar um e-mail com o currículo no corpo de e-mail para o endereço noticia@visarplan.com.br com pretensão salarial.

Redator Pleno em São Paulo (SP)
Agência de propaganda e marketing da capital paulista admite redator pleno para ínicio imediato: a agência é a MktOne, localizada na zona sul da capital.
Os candidatos devem ter como pontos fortes: criatividade, curiosidade, competência, e capacidade de participar de um trabalho desde o processo inicial ao seu término, ou seja, desde o planejamento até a criação de campanhas publicitárias e promocionais.

O cargo também exIge que o profisisonal tenham disposição e habilidade para elaborar e revisar textos de referência como publicações e apostilas, ou seja, é preciso ter boa capacidade de comunicação escrita e excelente conhecimento do português.
Completam o perfil a experiência mínima de 03 anos trabalhando em agências, a disponibilidade para assumir imediatamente o cargo e vontade muito grande de trabalhar e mostrar seu valor. A empresa considera desejável que os candidatos tenham trabalhado anteriormente com advertising, promoção e healtcare.
Os CV's e portfólios devem ser encaminhados para redator@mktone.com.br, sendo obrigatório incluir a pretensão salarial.

A VERTIGEM DOS GIRASSOIS, por Solange Solon Borges

"Um poeta chinês observou há muitos séculos que recriar algo com palavras equivale a viver duas vezes".
(Frances Mayes)

As estações têm sempre a porta aberta para o segundo verão. Na turbulência dos girassóis exuberantes você surge com o sorriso ávido de flores e ervas aromáticas e percebo que não estou apenas diante de um corpo absolutamente másculo à vontade em si mesmo. Mas um rosto — com seu depoimento de fera e história, com a sua biografia de barcos que atravessaram outros mares em busca das cartas celestiais —, o rosto que desejo tocar com generosidade e toda a delicadeza possível. Quero alcançar esse silêncio belo e mergulhar no arco-íris que gira vertiginoso à sua volta para entendê-lo de fora e também em sua intimidade.

Por isso aprendi a trocar com frequência meus frágeis vasos das janelas, pois o Sol faz seu trabalho feminino de arredondar sombras em cantos ocultos e inesperados e é preciso acompanhar as mudanças. É assim que aguardo a precipitação das sementes e sua eclosão, gerando a absurda amplitude das cores e vertigens. É meu modo de lidar com raízes que pulsam ambivalentes: luzes e penumbras, pássaros e águas, pousos e vôos, plantios e colheitas, mágicas e pólens dourados.

Entre palavras e matizes, sublimo a claridade e meus dias se bastarão para os dias e, então, terei inventado a eternidade.

OFICINAS DE FÉRIAS - JULHO - MUSEU PAULISTA DA USP (DO IPIRANGA)

OFICINAS DE FÉRIAS - JULHO - MUSEU PAULISTA DA USP (DO IPIRANGA)
Inscrições de 28 de junho a 16 de julho

17 de julho, das 15h00 às 16h30 (20 vagas)
Público Jovem e Adulto (a partir dos 16 anos)
"A independência do Brasil na tela de Pedro Américo"
Tem por objetivo levar seus participantes a pensar sobre o tema da independência pela lente de diversos escritores e motivá-los a expor suas opiniões através da vivência de exercícios de perspectivas poéticas.

18 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"Contação de história com imagens"
Tem por objetivo despertar a atenção, o olhar e a sensibilidade das crianças para os objetos expostos no Museu, incentivando o levantamento de hipóteses e observações sobre o acervo levando a criança a criar outras histórias.

20 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"Em busca do patrimônio"
Visa apresentar um primeiro contato com o Museu Paulista de forma lúdica e interativa, estimulando a brincadeira e a descoberta na compreensão de dois tipos de patrimônio: o natural e o cultural. Essa oficina busca também motivar as crianças a utilizar seu potencial intelectual e físico, percebendo o Museu como um local para preservação da memória.

20 de julho, das 15h às 16h30 (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"Contação de história com imagens"
Tem por objetivo despertar a atenção, o olhar e a sensibilidade das crianças para os objetos expostos no Museu, incentivando o levantamento de hipóteses e observações sobre o acervo levando a criança a criar outras histórias.

21 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"O jogo da encomenda"
Busca estimular a descoberta das telas expostas no Museu entendendo como e por que elas foram produzidas, instigando o olhar crítico dos participantes na observação das telas, e mesmo na criação de outras telas.

21 de julho, das 15h00 às 16h30 (20 vagas)
Público Jovem e Adulto (a partir dos 16 anos)
"Hábitos e o Cotidiano"
Buscará oferecer aos seus participantes a possibilidade de conhecer alguns dos hábitos cotidianos da cidade de São Paulo na virada do século XIX para o século XX que se encontram retratados nas exposições do Museu Paulista de uma maneira lúdica e interativa, investigando a linguagem cênica.

22 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"Em busca do patrimônio"
Visa apresentar um primeiro contato com o Museu Paulista de forma lúdica e interativa, estimulando a brincadeira e a descoberta na compreensão de dois tipos de patrimônio: o natural e o cultural. Essa oficina busca também motivar as crianças a utilizar seu potencial intelectual e físico, percebendo o Museu como um local para preservação da memória.

22 de julho, das 15h às 16h30 (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
"Contação de história com imagens"
Tem por objetivo despertar a atenção, o olhar e a sensibilidade das crianças para os objetos expostos no Museu, incentivando o levantamento de hipóteses e observações sobre o acervo levando a criança a criar outras histórias.

23 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Infantil (de 5 a 12 anos)
O jogo da encomenda"
Busca estimular a descoberta das telas expostas no Museu entendendo como e por que elas foram produzidas, instigando o olhar crítico dos participantes na observação das telas, e mesmo na criação de outras telas.

23 de julho, das 15h às 16h30 (20 vagas)
Público Jovem e Adulto (a partir dos 16 anos)
"Um olhar sobre a pintura histórica"
Pretende buscar uma melhor compreensão sobre a função da imagem na história, estimulando um olhar crítico quanto ao acervo do Museu Paulista, aguçando a atenção dos mesmos para esse gênero de pintura.

24 de julho, das 10h30 às 12h (20 vagas)
Público Jovem e Adulto (a partir dos 16 anos)
"Um olhar sobre a pintura histórica"
Pretende buscar uma melhor compreensão sobre a função da imagem na história, estimulando um olhar crítico quanto ao acervo do Museu Paulista, aguçando a atenção dos mesmos para esse gênero de pintura.


Inscrições pelo site: www.mp.usp.br - através de formulário.
INfs.serveduc@usp.br - (11) 2065-8054

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Busk.com

A simpática JOCIMARA RODRIGUES DE SOUZA sugere aos colegas de curso: "Eu queria indicar para os nossos colegas este site, que para mim tem sido de grande valia e talvez interesse a mais pessoas. É o http://busk.com/. Um "colecionador de notícias" que pode auxiliar nossos colegas na busca de notícias e no compartilhamento das mesmas. Achei que seria interessante postar no blog, o que vc acha? Abaixo mando um descritivo do site.

Rede social brasileira com funcionalidades pioneiras quer ser o lugar mais simples para encontrar, colecionar e compartilhar notícias.


Quando o assunto é internet, falar em inovação é quase uma redundância. Diariamente, surgem milhares de novidades promissoras. O que seria revolucionário dentro desse turbilhão? Durante quatro anos, Helder Araújo (TEDxSP e Webcitizen) e João Mognon (box 1824) realizaram uma pesquisa e desenvolvimento, simultâneo, de uma rede social que prioriza o que há de mais antigo, transformador e, ao mesmo tempo, inovador no mundo: aprender.

“As pessoas se aproximam pela troca de informação. Elas têm prazer nessa troca, no diálogo, em contar e ouvir histórias, seja sobre futebol ou cinema russo. Mais de 75% do nosso conhecimento não vem da sala de aula e sim do aprendizado informal. A internet deixou isto evidente e vivemos neste momento em que a educação formal esta em crise, mas que ao mesmo tempo, o processo informal causa uma certa angústia nas pessoas. Isso, pelo excesso de informação, claro, mas principalmente porque não há uma forma simples de busca, gestão e troca do conhecimento. Foi pensando nisso que desenvolvemos o Busk.com”, conta Araujo.

Buscar: Social Searching
Os usuários que disponibilizarem seu perfil público, além de compartilhar as notícias salvas, compartilham também suas buscas. Isso estimula a chamada Social Searching. Ou seja, a partir do momento em que sua rede sabe que esta buscando informações sobre determinado tema, pode colaborar com indicações de fontes, autores ou artigos relacionados. Além disso, entre as vantagens da busca dentro da plataforma esta a curadoria dos sites, blogs e mídias especializadas que integram seu banco de dados. Todos os canais que participam do clube de publicadores do Busk.com disponibilizaram seus ‘feeds’ para que a notícia seja visualizada integralmente na própria página de busca, incluindo vídeos, fotos e infográficos. Já o resultado é apresentado por ordem cronológica. Com isso, o leitor tem acesso ao conteúdo mais recente publicado sobre o tema de sua busca. O critério privilegia a novidade dentro de milhares de fontes selecionadas a dedo.

Salvar: Social Bookmark
A coleção de notícias salvas pelos usuários formam seu brainpie: um infográfico de seu consumo de informação. O mapa apresenta em porcentagem os interesses do usuário, filtrados a partir de tags, fontes, autores, idiomas e categorias. Ao clicar em qualquer uma destas opções, é possível visualizar todo o conteúdo acumulado. A Social Bookmark permite que o conhecimento adquirido seja compartilhado e ainda que os usuários se tornem fontes e pontos de partida para novas descobertas, como já acontece organicamente na rede, porém de forma sistematizada e aglutinada. Para salvar as notícias em sua coleção, basta selecionar a opção ‘colecionar', que aparece no menu dentro delas. A lógica de armazenamento é estabelecida através de tags. Com isso, é possível que você descubra que aquele seu amigo com quem frequentemente discute cinema, por exemplo, se interessa 20% por tecnologia e 5% por futebol. As buscas também podem ser salvas, tornando o acompanhamento mais simples. Se diariamente você tem interesse em ler sobre o que determinado site ou autor diz sobre educação, basta salvar a busca por meio dos comandos.

Compartilhar: Social Reading
Um dos principais objetivos do Busk.com é estimular o aprendizado informal, facilitado com a troca de conhecimento entre usuários. O usuário pode compartilhar o conteúdo que acessa com seus amigos através de outros canais, como o Twitter, Facebook, Orkut, Email ou dentro do próprio Busk.com, tornando seu perfil público. A Social Reading aqui adquire uma funcionalidade ainda mais rica, pois além da organização bastante simples da coleção dos usuários e da atualização em real time de suas ações, possibilita a comparação entre perfis por afinidade - uma das funções mais inovadoras da ferramenta. Com ela, é possível saber qual é o grau de afinidade (baixa, alta, razoável) entre quaisquer perfis de acordo com o conteúdo salvo e, assim, aprender mais com sua rede, seja pelos assuntos em comum, seja em assuntos diferentes. O Busk.com ainda permite a interação direta entre a rede, através do espaço para comentários dentro de cada notícia salva.

Segundo Araujo, “Outras funcionalidades sempre serão agregadas ao Busk. Mas com esta versão inicial já conseguimos estimular o que chamamos de Social Search, Social Bookmark e Social Reading num só canal. Nós compreendemos que as pessoas são colaborativas por natureza e valorizam as relações interpessoais pela troca de conhecimento”. O Busk.com estrá em construção contínua e neste processo é fundamental a participação e interação com os usuários. “Testem a nossa rede e compartilhem com a gente o que acham e desejam dela. Se algum site de seu gosto não estiver lá dentro, por exemplo, entre em contato. Sempre ajudamos a dar relevância a sites de fora, mas nunca tivemos a oportunidade de construir algo nosso, para o mundo. O pedido é de que colaborem para que o Busk seja o que queremos dele e vamos fazer isso juntos”, finaliza.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gramsci - O Moderno Príncipe

Link para o texto indicado pelo professor Silas Nogueira na aula de 12 de junho. Boa leitura!

GRAMSCI - O MODERNO PRÍNCIPE

Oh, Comunicação!! - por Naiara Messias

Série "Caminhos Percorridos"

Foi mais ou menos assim. Em uma tranquila cidade do interior de São Paulo, Braúna, não tão pequena, a ponto de você engatar a terceira marcha, estava eu lá, sonhando em fazer uma pós na USP. Li todos os livros, busquei mais conteúdos com meus professores, enfim, li muito. E graças a Deus passei. E Braúna, com aproximadamente 5 mil habitantes, estava cansando demais.. Bem...e foi em uma sexta-feira à noite,ontem tudo começou...

Araçatuba, 40 km de Braúna, estava eu a espera do ônibus da Reunidas para ir até a capital. Enquanto aguardava o horário da partida, ao meu lado, um moço bonito, mas quieto, não puxou papo. Tudo bem. Ele saiu com sua mala e subiu no ônibus. Eu olhei, e também fui me arrumar na cadeira que me encomodava. E na cadeira ao lado, estava lá, um blackberry e com o carregador. O moço bonito deve ter deixado cair e o sonso não percebeu. Peguei esses aparelhos tecnológicos e fui atrás do ônibus, mas já tinha saído. Aí sim, começou uma história que rendeu muitas ligações perdidas. Calma, vocês entenderam.

Tentei mexer no celular, mas o teclado estava bloqueado. Fiquei desesperada. E agora...Várias pessoas ligavam no celular e não conseguia atender, pois tinha até código para atender. Acha que pode um negócio desse.. Foi então que uma mensagem de CML surgiu. “Você tá na aula. Bj.” E com a ajuda da tecnologia e dos céus, vi o número, comprei um cartão e liguei para CML. No começou ela pensou que era trote, e nem sabia o nome do moço que perdeu o cel, e eu... perguntava. Você é amigo dele, namorado..e CML dizia não em um tom estranho..Cheguei a perguntar se ela era amante,.. ficou constrangida...enfim, descobri que o nome dele era FBO, e essa CML era sei lá o que dele, e morava na Baixada Santista.

..Em meio as ligações para CML, tive que comprar mais um cartão, pois o cel dela era TIM e com o DDD de Santos.. Tudo para avisar algum amigo, família, que o bendito do blackberry estava comigo. Passei meu celular para ela, e peguei o bus para São Paulo. As ligações dessa CML continuaram, agora ela que ligava no celular dele, eu atendia na madrugada gelada do ar-condicionado do ônibus. E até descobri o código para desbloquear, *9, apertei de tudo que acabei descobrindo. Enfim, cheguei na Barra Funda, e levei um susto, pois o FBO estava me aguardando e logo perguntou, o que eu havia falado com a CML....e eu disse que só queria devolver o celular. No final, eu desconfio que a CML era amante sim desse FBO, moço bonito e pelo jeito safado. Bem, essa foi a história que vivi momentos antes de chegar à capital..

Desculpe nessa linguagem bem direta, só descrevi com detalhes o que aconteceu. Haa, e não vou revelar o nome dessas pessoas (FBO E CML), evitar problemas... E é isso! Até sábado!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tutorial para Scribd

Tento em vista que muitos tiveram problemas em acessar os arquivos disponíveis no blog, foi criado um login e uma senha para que todos tenham acesso.

Então, vamos lá:

Eu quero acessar, por exemplo, o texto: "DA ALIENAÇÃO AO FETICHISMO - PARTE 1".

Clico nele e vai abrir o arquivo no Scribd.

No alto da página, lado direito, há um link escrito: "Log In".

Clico no "Sign Up", e vai abrir uma janelinha com o logo do "Facebook", abaixo "I don't have a Facebook account" e um terceiro link, chamado "Already have a Scribd account?" - clique neste último.

No "email address or username" você pode digitar: celaccmic
"password (senha)": #aluno*

Fica mais fácil fechar a janela do Scribd e entrar novamente no blog.
Clique no arquivo que você quiser ler. Abaixo da tela, lado direito, em verde berrante, há a palavra "Download". Clique nela. Você pode baixar o arquivo em três versões de arquivo: .ppt, .pdf (eu prefiro) e .txt. Pode até parecer trabalhoso, mas depois fica na memória do computador - se você não limpar o histórico, e, na verdade, é um login como outro qualquer. Quem quiser, pode criar as próprias contas, é fácil e, o melhor: grátis.

Não se esqueçam:

"username": celaccmic
"password": #aluno*

Espero ter ajudado!

Helder

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Porque não estou grávido, por Helder Miranda

Série "Caminhos Percorridos"

Eram exatamente 5 horas e acordei atordoado com um homem em minha casa. Escutei, e pulei da cama, mas era apenas o despertador do celular que, se tocasse alguma música que eu gostasse, seria desligado e eu voltaria a dormir. Não sei se o susto todo foi motivado porque estava assistindo, em capítulos, “Capote”, o filme em que um jornalista acaba envolvido afetivamente com o assassino de um crime mostruoso, ou se havia, ali, o agravante do pesadelo de sempre: um homem que me aborda em uma rua deserta e mete uma bala em minha cabeça.

O pesadelo, que me acompanha desde sempre, coloca, em mim, uma docilidade mórbida. De quem teme ser assassinado embora, na infância, tenha sonhado em ser o “ajudante do mágico” ou o “palhaço do circo”. Um pesadelo que não vai embora, embora tenha tentado com algum esforço, seguir os preceitos de uma reportagem no Fantástico que afirmou, veementemente, que todos podem mudar os sonhos. Comigo era mentira ou, na melhor das hipóteses, o que me frustra profundamente, não funcionou.

“Desliga essa m...”, pediu minha esposa. Com os cabelos armados, desliguei o celular e fui para a pia molhar o rosto e os cabelos, ainda sem acender a luz. Depois, sentei na privada por alguns minutos e soube que, se não saísse dali, voltaria a adormecer, como de fato já acontecera algumas vezes. Acendi, então, a luz da sala, enquanto estava na cozinha.

Sempre que acordo, há uma espécie de ritual que gosto de seguir. O primeiro é pensar um palavrão quando o celular desperta. O segundo, colocar os pés no chinelo. Depois, urinar, lavar as mãos, o rosto, os cabelos e preparar dois copos de leite com achocolatado. O meu, que é consumido na hora, não precisa ser tampado, o dela, algum tempo depois, sim. O meu, com cereais, o dela, que gosta apenas de vez em quando e reclama quando me esqueço disso, não. Às vezes, quando acordo atrasado, o ato de preparar o achocolatado é substituído por encher o copo com leite de soja, quase sempre no sabor maçã – o nosso favorito.

As roupas já estão escolhidas do dia anterior, e eu as visto, meio mecanicamente. Antes de descer o lance das três escadarias do prédio pequeno e aconchegante, coloco o fone de ouvido, na música que mais escuto atualmente. E, quando olho para trás, na rua deserta, vejo que ela está na janela, me observando de uma maneira muito protetora. É claro que se alguém estiver de tocaia no escuro, ela nada poderá fazer, mas me sinto feliz por ser tão amado. O problema, justamente, foi eu ter me virado para olhar a janela no refrão da música que mais escuto atualmente – “And if you sleep, you sleep with God. And if I cry, it's for my heart, why should I hope to make it through? Cause if you sleep, I'll sleep, too” – e ter a certeza absoluta de que algo de muito ruim me aconteceria em São Paulo. Parecia uma despedida. Pensei o por que de eu não estar grávido, tamanha a tragédia iminente que está a um passo de ser concretizada, o bebê parece relutante, ou talvez espere pelo momento de eu, como pai, estar mais amadurecido.

No ponto de ônibus, perto da casa de shows mais movimentada e menos bem frequentada da região, algumas pessoas, bem feias e com muito pouca roupa para o frio do horário bebem, fazem alguma algazarra, brigam e se beijam. Eu pego a primeira lotação que passa, mas naquele dia o banco de passageiro solitário, em que minhas pernas não ficam prensadas no banco da frente, mesmo às 5h41, já está ocupado. Uma moça gordinha e com os cabelos pintados de loiro-prostituta senta, e me cumprimenta. Penso que é educada, e fico feliz, mas logo ela começa uma discussão com o motorista, que afirma que ela está muito “grandinha” para pagar meia, e ela rebate, em um grito: “é pós-graduação, filho!”. Depois disso, dormi e acordei em frente ao ponto do Jabaquara, que dá para o Metrô.

São 6h40 e desço da lotação, sentindo que o frio de São Paulo não me faz nada bem. Alguns homens gritam: “praia”, “São Vicente”, “Santos”, “Praia Grande”... E eu, talvez ainda sensível por ter acordado há pouco tempo, sinto dor no ouvido a cada grito. Sou um homem comum, mas com uma dose de irritação acima da média para a minha idade. Estou ficando velho, e muito antes do tempo, reconheço.

Às 6h41 ou 42, acredite, há pouca fila para comprar o bilhete do Metrô e, como terei de comprar mesmo, peço passagens de ida e volta. Há nas pessoas que entram, inclusive em mim, certo desespero para entrar e sentar. Eu gosto de sentar de frente, se for de costas, tenho ânsia de vômito, mas sempre confundo – então quando há um lugar de lado (que não seja azul, pois já aprendi que é assento reservado), eu prefiro. E vou assistindo aquela TV que dá indicações boas de cultura e sites, como o Booh e um ou outro blog, como o de um argentino que vive na megalópole, que passei a adorar: San Pablo-SP.

Durmo um pouco mais, depois de ser avaliado por todo o mundo. Penso que aqui os homens, sobretudo os que gostam de outros, são mais audaciosos, não têm medo de encarar. As mulheres, no entanto, aparentemente são mais inacessíveis – e tem os traços mais delicados do que em minha cidade.

Descendo do Metrô, vejo uma baixinha morenda correndo em minha direção, com um sorriso de orelha a orelha. É a Andressa, que trabalha comigo, e enquanto ela fala sobre a dúvida que teve se era, ou não, eu, após nos abraçarmos, meu coração se enternece de não estar mais só em São Paulo, e ainda com uma pessoa querida: qualquer má impressão sobre a tragédia que poderia ocorrer comigo, desapareceram. Naquele dia, ela me salvou.

São 7h30, e voltar a estudar, dez anos depois de entrar na universidade, é uma espécie de segunda chance, eu sei, penso dentro do ônibus que, para mim, internamente, é um barco-viking. Gosto de sentar nos últimos bancos, bem no alto. É como no meu filme favorito, e inconfessável, que a protagonista, interpretada por Drew Barrymore, volta à adolescência. Minha vida, quase interrompida após um pré-avc em um final de domingo aparentemente normal em agosto passado, que acabou com minha relutância em colocar uma criança no mundo, está novamente na minha mão. Resolvi vir de peito aberto, não ser tão reservado quanto sou em minha cidade. E vejo a arte na rua e, com certeza, um mural em frente ao cemitério que jamais irei esquecer: “o cachorro ri pelo rabo”. Não teve como não esboçar outro sorriso largo. Estou no páreo.

Se você teve curiosidade em saber qual é a música que mais ouço atualmente, é só clicar no link: If You Sleep.

Sábado, 5 de junho não tem aula.

Não se esqueçam de ler os textos e aproveitar a vida. Aliás, o que iremos fazer nesse feriadão? Respostas nos comentários!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tarde fria do sábado 29 de maio



















Compartilhe, também, o seu momento na Cidade Universitária!

Karl Marx - O Capital - Crítica da Economia Política

O CAPITAL, que o Silas pediu pra ler parte do primeiro capítulo na aula do dia 29 de maio.

KARL MARX - O CAPITAL - CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA, VOLUME I (OS ECONOMISTAS)


Gentilmente enviado por nossa querida, e sempre prestativa, ALESSANDRA POSSEBON . Para quem não conferiu o blog dela, é muito bom: http://unirpalavras.blogspot.com .

O que acham de manter as impressões nos comentários?